Diferentes tipos de organismos podem
invadir o corpo humano de várias formas: por via inalatória, ingestão de
alimentos e água contaminados e contato sexual, ou seja, penetrando as
cavidades naturais do corpo humano. As consequências podem variar, desde
ligeiro desconforto até quadros clínicos graves, se forem eles
patogênicos para o homem. A literatura reporta casos de lesões de
cavidades e ulcerações, como infestação da mucosa oral, entre outras.
Algumas espécies de artrópodes podem
invadir o corpo humano por orifícios naturais, principalmente boca,
narinas e condutos auditivos externos. Insetos, tanto na forma adulta
quanto jovem, são alguns desses invasores. Um exemplo de invasão humana
por insetos é a miíase, que consiste na infestação por larvas de moscas
em tecidos vivos ou mortos. As larvas podem causar vários tipos de
danos, dependendo da espécie e das circunstâncias em volta da
infestação, como as infecções bacterianas secundárias e o estado
imunológico do paciente.
Em seres humanos, os ouvidos, nariz e
garganta são as áreas mais comumente infestadas, e casos mortais têm
sido relatados na literatura (Guimarães & Papavero, 1999).
O objetivo desde estudo é identificar
os principais invasores, classificando-os e descrevendo as alterações
clínicas por eles causadas, bem como a terapêutica, ajudando a prevenir
quanto a futuras invasões.

Não são incomuns os casos de
invasão de orelha, nariz e garganta por insetos e outros organismos. A
maioria dos casos resolve-se facilmente e sem sequelas, mas alguns podem
evoluir para graves complicações.
A maioria dos insetos coletada neste
estudo é atraída pela luz de mercúrio e restos de comida. Portanto, uma
forma de minimizar a invasão de cavidades humanas por insetos é reduzir o
uso de luz de mercúrio e medidas de limpeza e higiene, eliminando, por
exemplo, os restos de comida. Também é importante, no sentido de
evitar-se complicações, a não tentativa de remoção por profissional não
habilitado ou na falta de material adequado. (Fonte: http://www.scielo.br)
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